sexta-feira, 7 de setembro de 2012

De repente Fotografia

O último post que fiz aqui foi justamente sobre indecisão.
A vida é repleta de reviravoltas e eis que estou aqui novamente, para comentar algo no qual tenho pensado bastante.
Fotografia! It's rock and roll, baby! Keep calm and carry on.
Pois bem.
Entre diversos pensamentos e possibilidades de futuro que viso para mim. Este é um dos melhores.
Eu de fato me identifico também com Arquitetura. Gosto de projetar, gosto de imaginar a construção de edificações que eu projetei, enfim, simpatizo mesmo com esse universo. Porém, não me dou muito bem nele, então... Não há muito o que fazer.
Além disso, a ideia de ficar horas sem dormir em função de um projeto, deixar a vida de lado em função do trabalho, ficar 'presa' dentro de um escritório, realmente não me atrai muito. E também não fecha com o tipo de pessoa que a sociedade espera que um Arquiteto seja. Por pior que seja, há sim preconceito. Arquitetos são tidos como pessoas da alta sociedade, que vestem-se bem, com elegância e requinte, que portam-se de acordo com os bons costumes, etc. E, honestamente, não é e provável que nunca seja meu caso.
Fotografia.
Um mundo de possibilidades.
Será difícil encontrar clientes que estejam em momentos tristes de sua vida, pois fotografias são registros de momentos alegres (na grande maioria das vezes). Vou conhecer muitas pessoas, conhecer muitos lugares.
O melhor é que essa profissão iria casar perfeitamente com a minha visão de futuro perfeito.
Uma Harley, um Jeep (cada qual para as situações mais adequadas) e viver por aí, sem destino.
Como diabos uma Arquiteta iria conciliar isso com a profissão?
Uma fotógrafa consegue. Basta carregar uma câmera e um tripé. Para que estas 'viagens', além de serem agradáveis, resultem em fotos maravilhosas.
Estou ciente que às vezes será necessário parar, para fazer fotos de determinadas ocasiões e pessoas. Mas não estarei presa a isso. Fotografia é uma coisa de momento, não algo que fica sendo trabalhado por semanas, meses, etc.
Enfim, acho que finalmente encontrei um rumo.
E, sabem do melhor? Isso é ótimo.

Viviane Lauck

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Um lance chamado 'indecisão'

É estranho pensar e discutir sobre algo como 'indecisões', pois parece que quanto mais se pensa e discute sobre o assunto, mais distante se está de uma resposta ou solução.
O fato é que estamos todos aqui, somos seres humanos, vivendo em um mundo louco repleto de incertezas.
Eu sempre fui muito bem resolvida, decidida e focada em meus objetivos.
De uns tempos para cá, estou confusa e nem mesmo sei dizer porque.
Me conforta saber que não sou a única, que existem tantas outras pessoas que sentem o mesmo que eu. É possível notar que eu solto um sorriso irônico quando escuto alguém dizer que não sabe o que fazer da vida.
Antes eu pensava "como não sabe?", hoje eu penso "também não sei o que fazer da minha".

A vida (do latim vita) é um conceito muito amplo e admite diversas definições. Pode-se referir ao processo em curso do qual os seres vivos são uma parte; ao espaço de tempo entre a concepção e a morte de um organismo; a condição de uma entidade que nasceu e ainda não morreu; e aquilo que faz com que um ser vivo esteja vivo. Metafisicamente, a vida é um processo de relacionamentos.

É... Nem a Wikipedia consegue uma explicação suficientemente clara para isso. Algo chamado vida. Resumidamente podemos classificar como o período entre nascimento e morte. O que fazer dentro desse período? Como marcar as pessoas que continuarão vivendo? Como fazer com que sua própria vida valha a pena? Como lidar com as ditas indecisões?
Eu particularmente tento aproveitar a vida da forma como acho melhor, sem me importar com a opinião dos outros a respeito e é fato que marcamos as pessoas sendo apenas quem somos e nada mais.
Agora fazer a vida valer a pena de verdade, lidar bem com as indecisões; isso, meus queridos, só o tempo...
Ao menos é com isso que eu estou contando...

Viviane Lauck

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Pra não dizer que não falei das flores



Primeira postagem de 2012 então (ráááá, o ano do fim do mundo, o/).
Fazia tempo que não escrevia nada aqui, e, na verdade, eu sempre tenho várias ideias e pensamentos que poderia transcrever para cá, porém, falta um detalhe importante: tempo. Vou tentar arranjá-lo com mais frequência para tal...
Embora quase ninguém leia o que eu escrevo, gosto muito de escrever.
Ao assunto do título entonces.
Há pouco tempo atrás, peguei o ônibus para voltar do serviço.
Eis que entra no ônibus uma mulher com um buquê de flores.
Eram flores simples, um buquê pequeno e quem as segurava era uma mulher 'fora dos padrões de beleza estipulados pela sociedade'.
Sentou-se no banco a minha frente.
Me lembrei de quando fiz 17 anos e meu queridíssimo amigo Rafa, mandou entregar um buquê de rosas (este da foto) pra mim, no colégio onde eu estudava.
Se ele queria que eu me sentisse importante, conseguiu.
O monitor do colégio chegou batendo na porta, pedindo pra falar com a Viviane. Minhas colegas de imediato 'Qual delas?!' (é, tinha mais de uma na turma, tinha três na verdade).
"Ah, Viviane Lauck"
Naturalmente estranhei.
Cheguei na porta da sala e o monitor me entregou, este lindíssimo buquê. Eu recebi, tremendo de nervosismo.
Me senti realmente especial, sem dúvida, um dos presentes mais lindos que já ganhei.
Agora voltando a mulher do ônibus.
Eu a observava, e outros tantos deviam tê-la observado também, simplesmente por ela estar com um buquê.
Nesse momento, eu me lembrei de mim mesma.
Enquanto outras pessoas veem as mulheres com buquês de flores na rua e criam várias teorias a respeito (de quem aquela pessoa recebeu o presente, por que, com quais intenções, por que são flores brancas e não vermelhas, por que são margaridas e não rosas, por que ELA recebeu isso e não eu, por que?), a dama que foi presenteada não está NEM AÍ para isso.
Ela sabe porque ela ganhou aquele presente, de quem, e mesmo que não saiba com certeza, terá suspeitas, o que torna os fatos ainda mais interessantes.
Quando se tem um buquê em mãos, não importa o motivo pelo qual ele foi entregue, quem entregou, como entregou, como ele é, quanto custou, ...
A única coisa que importa, é que a mulher mais importante do mundo, ganhou um buquê de flores.

Viviane Lauck