quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Mulheres na sinuca

Por que não?


Quem me conhece, sabe que esse é um dos meus vícios, posso até não jogar perfeitamente bem a ponto de acabar com o jogo com tacadas em sequência, mas... não sou das piores.

Mulheres também tem todo o direito de jogar sinuca, não é mesmo?

Já revolucionamos tanto por aí, por que não neste jogo também?

Eu sou mulher e amo jogar sinuca, agora a grande maioria não gosta, até por já chegar pra jogar achando que não vai saber/não vai aprender nunca. Vamos lá, meninas, nós podemos!

Eu e minha grande parceria Maiara Schumacher já colocamos no chinelo vários meninos por aí, ;D

Aliás, quer me ver brava? Chega pra mim e fala "não perco pra mulher..." que eu vou te responder "vamos ver se não" e provavelmente vou ganhar, de vareio ou no laço, mas terei grandes chances de ganhar. Sou movida por raiva, portanto não aconselho tal provocação... hahahaha

Caso perca, terei mais raiva ainda, não somente do adversário, como também, e principalmente, de mim mesma, haha.

Pra exemplificar minha colocação, vou contar um fato. Estávamos eu e a Maia no Rock Sinuca Bar, quando fomos convidadas para jogar com um grupo de rapazes. Primeiramente jogamos de boa, pra conhecer os meninos, conversar, enfim, tanto fazia se ganhássemos ou não, mas ganhamos.

O grupo era composto por 5 rapazes, uma dupla já havia perdido para nós, veio outra dupla... Jogamos de boa novamente e ganhamos. Nisso, os meninos já estavam surpreendidos.

Por fim, a última dupla, composta por um rapaz com quem já havíamos jogado e um outro (um gordinho esquisito) que falou a frase fatal 'jura que vou perder pra mulher'... Eu ouvi, contei pra Maia, nos olhamos furiosamente e partimos pro jogo.

Nosso jogo 'raivoso' envolve olhares enfurecidos, piadinhas, 'pragas' pra cima do adversário, enfim. Estávamos nós brabas com o gordinho e vice-versa.

Se bem me lembro, falei algo pro gordinho, que ele ia errar uma bolinha, enfim, ele errou aquela... e todas as outras que tentou fazer no jogo.

Ganhamos, os meninos tiraram o chapéu pra nós, e ficou por isso.

Mulheres manjam na sinuca, vai dizer que não?! haha ;D


Viviane Lauck

domingo, 14 de agosto de 2011

Utilidade

Sejamos honestos, qualquer pessoa gosta de ficar ociosa bastante tempo, certo?
Errado!
As pessoas só apreciam os momentos livres, de 'pernas para o ar' quando estão numa vida corrida, onde tempo livre é algo praticamente inexistente.
Do início do ano até há pouco tempo, eu estava me sentindo altamente inútil, por conta de estar dando aula apenas dois dias por semana, e nos demais não fazendo nada.
Me sentia imensamente mal por ser assim, mas não conseguia arrumar emprego, por causa da tal falta de experiência.
Sem emprego, não tinha dinheiro; sem dinheiro, não conseguia pagar mais matérias na faculdade e nem comprar nada que fosse do meu agrado. Isso é o que chamamos de reação em cadeia.
Assim como o fato de eu não conseguir emprego por falta de experiência, como então tê-la se ninguém me dá a primeira oportunidade? Paradoxos...
Pois bem, surge um bom samaritano em minha vida!
Arrumei um emprego e me sinto útil, me sinto feliz, tenho novamente uma vida agrádavel.
Estou trabalhando como artefinalista, área na qual eu mais procurava por um trabalho e estou realizada, por assim dizer.
Claro que tenho que passar pelo período de experiência, mas já se passou um mês.
Trabalhar no centro, o dia todo, estudar alguns dias à noite, ver pessoas, conversar, ter uma vida social bacana, ter dinheiro no final do mês... Vocês não fazem ideia do quanto eu me sinto bem com tudo isso.
Agora voltando ao tempo livre, como é bom tê-lo de vez em quando, e não sempre.

"Como o grande Andrew Martin costumava dizer, isto fica feliz em ser útil" (O Homem Bicentenário)

Viviane Lauck

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Clube da Luta


Então, venho aqui comentar sobre um filme, visto por muitas pessoas, que eu particularmente tive a oportunidade de ver somente agora.
Como estou de férias, costumo ficar até tarde fazendo meus artesanatos, na sala, olhando televisão.
Estava eu na sala de estar, olhando televisão por tabelinha, quando, de repente, é anunciado no "Corujão" da Rede Globo o filme que está prestes a começar: "Clube da Luta".
Disse a mim mesma: "Não acredito...".
Tantos amigos meus mencionavam esse filme e eu ainda não havia visto.
Bom filme para terminar de ver as 4h30 da manhã...
Enfim, agora que vi, posso dar minha opinião a respeito.
Achei este um filme muitíssimo interessante.
Bastante questionável também, por imaginar o personagem principal, Jack, vivendo várias situações com ele próprio, idealizando ser uma outra pessoa, Tyler.
É um filme com lutas clandestinas muito interessantes, bastante agressivas em determinados momentos, e que ao longo do filme vão adquirindo cada vez mais integrantes.
É formado o tal "Clube da Luta", que deveria funcionar 'por debaixo dos panos'.
Ao final do filme, Jack acaba percebendo então que o Tyler era ele mesmo, em sua face oculta, seu lado negro; situação semelhante a um transtorno bipolar (mas, com certeza, bem mais elaborado).
Sem descrever todo o filme, gostaria de comentar a questão que veio a mim depois de ter visto o filme. Lutar contra si próprio.
Acredito que muitas pessoas devem ter feito ou deveriam fazer o mesmo. Obviamente não da forma como ocorre no filme ou com tamanha dimensão, mas deveriam.
Pessoas que possuem rotinas indesejáveis, não se conformam com o seu perfil de vida ou mesmo com a sua personalidade.
Estas sim deveriam lutar contra isso, criar novas faces de si mesmos; ou até mudar por completo.
Particularmente, eu fiz isso.
Passei muitos anos submissa a 'bela imagem que uma professora deve ter'. Primeiro era CDF no Ensino Fundamental, depois passei a precisar ser ainda mais correta quando entrei no Magistério.
Contudo, eu agradeço, a toda vida que levei até então.
O Magistério me fez criar coragem de me enfrentar.
Hoje sim eu sou quem eu queria ser naquele tempo que me intitulavam CDF e que se aproveitavam de minhas notas boas para se 'escorarem' em mim.
Hoje sou eu mesma, sem controvérsias.
Sem dar maiores detalhes, gostaria de esclarecer: eu tive minha luta com as minhas diversas faces, tive momentos em que também não me reconheci, mas tudo valeu a pena. Agora encontrei a minha média, não sou muito rebelde, mas também não sou mais submissa.
Hoje sou quem eu sempre quis ser.
Viviane Lauck

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Futuro

Qual o nosso domínio sobre esse tempo desconhecido?
Nenhum.

Infelizmente.

Todos temos planos, anseios, desejos.

Visamos o futuro que queremos para nós mesmos, pensamos em soluções para conquistar nossas metas; porém de nada adianta pensar e não agir.

O futuro é desconhecido sim, mas nada, absolutamente nada, nos impede de agir e fazer acontecer.

Obviamente existem questões que envolvem mais pessoas, o que dificulta a ação, pois não se trata mais de uma conquista individual, e sim de uma conquista coletiva (direta ou indiretamente).

Todas as pessoas sonham com um futuro, muitas pessoas fazem algo por ele e pouquíssimas pessoas fazem TUDO por ele.

Quem vence na vida?

Quem tiver sorte.

Com absoluta convicção digo que a chance é sempre maior para quem luta por seus ideais; mas também por trás disso está presente uma questão que justamente essas pessoas odeiam: há pessoas que vencem na vida e conquistam o mundo sem ter feito nenhum esforço, sem ter batalhado por nada.

A vida é assim mesmo, uns ganham, outros perdem.

Esse curto espaço de tempo chamado 'vida' é composto de altos e baixos, de dias bons e dias ruins.

Mesmo as tais pessoas 'bem sucedidas' possuem dias ruins.

Enfim, a questão principal é a seguinte: devemos lutar sim pelo que desejamos, devemos fazer o possível para conquistar nossos sonhos. Até mesmo os nossos desejos, os quais muitas vezes não ousamos chamar de sonhos, somente são conquistados com esforço.

Particularmente, também tenho meus sonhos e me dou o direito de visualizar o que seria o futuro ideal para mim.

Caminho na direção que eu desejo, faço o que posso em relação a isso; mas confesso que falho no aspecto de não fazer o que não posso também em relação a isso, o dito 'impossível'.

Em resumo, com destreza e um pouco de sorte, vou chegar ainda mais além do que eu quero.


Viviane Lauck